Exemplo de perturbação na escrita 1
Possíveis indicadores
de disgrafia (disortografia, discaligrafia...):
1. Descoordenação de movimentos.
2. Lateralidade mal definida.
3. Alterações direcionais das letras.
4. Comportamento irrequieto e instável.
5. Alterações de equilíbrio, tónus e postura.
6. Traçado muito leve ou muito forte.
7. Perturbação da motricidade fina.
8. Mau uso do espaço gráfico.
9. Dificuldades metalinguísticas.
10 Dificuldades em copiar do quadro para o caderno.
11. Justaposição de frases.
12. Omissões, confusões, trocas... de letras, sílabas, palavras...
Reversões
(b/d)
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Inversões
(m/w)
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Transposições
(ato/ ota)
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Substituições
(carro/cama)
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Repetições
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Omissões de letras ou sílabas
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Acrescentos de letras ou sílabas
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Confusões entre letras ou sílabas
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Junções entre palavras
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Separações de sílabas ou letras
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Construção frásica
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Estrutura do texto
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Acentuação e pontuação
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Caligrafia
(impercetível)
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Ordem alfabética
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Exemplo de perturbação na escrita 2
Outras curiosidades
(Tradução de EMC)
As dificuldades
específicas na escrita são denominadas de disgrafia.
A dislexia e a
disgrafia podem aparecer em conjunto, são expressões diferentes com diferenças
ou fragilidades nas componentes de aprendizagem. Estas fragilidades e
diferenças causam dificuldades em processar a linguagem, e escrever é uma parte
do processo de linguagem. Muito pode ser feito para fortalecer estas
componentes.
Há três categorias a
considerar dentro destas micro habilidades de aprendizagem: auditivo, visual e
quinestésico.
Problemas
comuns na escrita:
1. Sequencialização de episódios.
2. Justaposição de frases.
3. Falta de espaços entre palavras ou
inapropriadamente espaçadas.
4. Nenhuma ou pouca utilização de pontuação.
5. Erros frequentes (específicos) de ortografia.
Os estudantes
envolvem-se na aprendizagem da leitura e escrita. Ficam, no entanto, espantados
porque razão os seus trabalhos escritos (relatórios, diários...) precisam de
estar organizados e perfeitos – seguindo as regras comuns da gramática.
Estratégias:
1. Abordar apenas uma
regra de cada vez.
2. Começar por
expressar ideias oralmente.
3. Criar esboços /
fazer rascunhos.
Estes importantes
primeiros passos ajudarão o estudante a definir a sua escrita e a evitar bloqueios e trabalhos incompletos, obedecendo
aos requisitos definidos.
As estratégias 1, 2 e
3 ajudam a incrementar as regras fundamentais e a estruturar a escrita: a parte
lógica e a linguística. Outra parte importante é a relação entre mãos, olhos e
cérebro. Para desenvolver estas ligações, ter-se-á de trabalhar as capacidades
motoras de uma forma geral, bem como a motricidade fina.
4. Desenvolver
exercícios de coordenação bilateral.
5. Usar livros para
colorir e outros jogos infantis que ajudem a desenvolver melhores as capacidades
motoras.
6. Quando aplicável,
usar as ferramentas tecnológicas.
7. Elogiar qualquer
pequeno sucesso.
Como se vê, a escrita não é o único aspeto importante
a considerar. Está tudo ligado. À medida que se avança em outras áreas, como a
leitura, observamos pequenos avanços nas capacidades de escrita. As
competências de escrita podem ser trabalhadas de forma mais fácil e rápida se
nos focarmos nos aspetos anteriormente abordados. A aproximação entre estas
áreas pode levar a um sucesso mais rápido e, consequentemente, à superação dos
problemas de dislexia.
1
Aprender a escrever não é uma atividade simples para
crianças com Dislexia.
2
As crianças com Dislexia têm capacidades orais muito
bem desenvolvidas.
3
Para ser um bom “escrevente”, trabalhe passo a
passo.