sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

O QUE PODE NÃO SABER SOBRE DISLEXIA

 

Se o seu filho chegou ao segundo ano e tem dificuldades em ler um texto adequado à sua idade e ano escolar, preocupe-se, preocupe-se muito. Se lhe disserem que isso passa com o tempo, que há de dar-lhe o clique, preocupe-se ainda mais, pois está a enfrentar dois problemas: o do seu filho e a ignorância de quem se devia preocupar. (Jorge da Cunha)


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1. A dislexia ocorre em todas as línguas e em crianças de todas as origens, independentemente da etnia ou condição socioeconómico. 


2. Muitos disléxicos tornam-se adultos bem-sucedidos, seja por causa de seu cérebro diferente ou apesar dele. Ter dificuldades de aprendizagem não condena o aluno ao fracasso. Os disléxicos podem ser médicos, advogados, professores e empresários, bem como artistas, músicos, enfermeiros e bombeiros...


3. Durante anos, as leis de educação especial recusaram-se a usar a palavra "dislexia", embora não esteja totalmente claro o motivo. 


4. Especialistas apontaram que a dislexia já foi considerada (erroneamente) uma condição médica, e outros disseram que a dislexia era muitas vezes deixada de fora das leis porque o "tratamento" era caro e requeria um professor especializado na área.


5. O conhecimento sobre dislexia está a crescer, em grande parte graças à ação por parte de pais e professores (mas também aos avanços da ciência e associações). 


6. A consciência e ativismo na área da dislexia estão a contribuir para a mudança das leis. 


7. Os países (no caso de Portugal, mais as associações, escola, clínicas especializadas, académicos...) estão a tomar medidas relativas ao diagnóstico e acompanhamento.


8. Não há "cura" para a dislexia (não é nenhuma doença). Porém, quando são aplicadas terapêuticas confiáveis, baseadas na ciência e não no senso comum, os alunos disléxicos aprendem a ler e podem ter, como quaisquer outros, sucesso académico e a vida que escolherem.

(Tradução livre e adaptada)

 

Imagem: https://miro.medium.com/max/2400/0*4pI84N6R3jenvcb-.jpg

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WHAT YOU MIGHT NOT KNOW ABOUT DYSLEXIA 

We’ve discussed the overarching and compelling WHY, now let’s discuss some broad strokes of WHAT:

·       Dyslexia occurs in every language and in children from every background, regardless of race or socioeconomic status.

·       Many dyslexics become successful adults, whether it’s because of their different brain, or in spite of it. Having a learning difference doesn’t doom a student to failure. Dyslexics are doctors, lawyers, professors and business people as well as artists, musicians, nurses and firefighters.

·       For years, state special education laws refused to use the word “dyslexia,” though it’s not entirely clear why.

·       Experts have pointed out that dyslexia was once thought (wrongly) to be a medical condition, and others have said that dyslexia was often left out of laws because the “treatment” is both expensive and needs a specially trained teacher to administer correctly.

·       Dyslexia awareness and understanding is growing, thanks in large part to passionate activism on the part of frustrated parents and teachers who are moving schools and districts toward change.

·       The awareness and activism is slowly changing the omission of dyslexia from law: thirty-nine states have passed dyslexia laws surrounding learning disabilities in the past few years, slowly making their way down into districts.

·       The state of California, along with Tennessee and a few others, have in the past couple of years issued first-ever specific guidance for schools and educators on how to assess and provide resources for those diagnosed with dyslexia.

·       There is no “cure” for dyslexia. But when reliable, research based interventions are methodically applied, students can go on to read, they can be academically successful, and they can go on to live fulfilling lives doing whatever they choose.

https://www.kqed.org/author/hollykorbey

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